terça-feira, 7 de julho de 2009

A Essência do Jornalismo Esportivo!

O jornalismo é um trabalho o qual deve ser realizado com caráter e integridade, na área esportiva não poderia ser diferente. Manter a ordem e cumprir suas tarefas com paixão, são virtudes que esta profissão permite ter. O trabalho do jornalista esportivo requer conhecimento e comprometimento social, sempre seguindo o código de ética como qualquer outra área do jornalismo segue. É perceptível o envolvimento da emoção no esporte e no trabalho jornalístico nesta área, porem existe limites que necessitam ser respeitados, como dosar a emoção em eventos e transmiti-la com responsabilidade, enfatizando os acontecimentos e expondo a verdade. O código de ética do jornalista o ajuda a cumprir seu papel com aprovação do público e veículo onde trabalha desde que o siga. A relação do jornalismo esportivo com o futebol é o mais comum na área esportiva, no entanto é de conhecimento geral a existência de outras modalidades esportivas, e um jornalista ao escolher a essência do esporte, deve estar apto a conhecer e cobrir eventos esportivos em geral, bem como buscar fontes e fatos que possam incrementar a reportagem. Com o surgimento da internet, o mundo globalizado foi se concretizando, pois a interatividade que ela proporciona é maior que em qualquer outro veiculo de comunicação, facilitando o acesso do público e tornando o trabalho jornalístico modernizado. Para ser um bom jornalista, seja qual for sua essência, é necessário antes de tudo, ser bom e honesto consigo mesmo.

“Ninguém entende mais de esporte do que um garoto de 12 anos” (Mauro Cezar Perreira)

O jornalismo esportivo passou de algo complementar e adicional, para algo simplesmente indispensável na vida da maioria da população. Se ver sem ligação nenhuma ao esporte, sem o destaque da Seleção Brasileira; a difusão das competições locais, parece algo totalmente fora do nosso próprio contexto de vida. Trabalho travado nos campos, nas quadras, nos mais improváveis, desconfortáveis e descontraídos ambientes. O esporte é algo muito além do que uma disputa, de um jogo com regras a serem seguidas. Tentar defini-lo aqui, diante de toda sua grandeza de sentimentos, seria realmente perca de tempo. O jornalismo esportivo, presente nesses momentos cruciais e carregados emocionalmente do esporte, precisa estar preparado para repassar ao ouvinte(leitor), tão ou mais apaixonado pelo esporte do que quem o pratica, a grandeza de tudo que acontece ali, na beira do gramado. Como afirma Paulo Vinicius Coelho (2006), quando se refere às barreiras do jornalismo esportivo, “ As noções técnicas da profissão dão aval a quem quiser trabalhar em qualquer área. É preciso mais esforço. Investir na cultura sobre o assunto, que não é tão fácil adquirir quanto parece. É preciso ter cuidado jornalístico redobrado.” Ele ainda afirma que a checagem de informação é fundamental, principalmente para quem não ama o esporte, mas é indispensável também para aquele que confia fielmente na sua memória esportiva, no seu amor pelo esporte, pois expor um dado errado é fatal. O jornalismo esportivo na Internet começa a partir de 1999, quando jornalistas renomados recebem propostas milionárias para trabalhar na rede, esta que ainda estava em processo de difusão. A velocidade e o dinamismo trazidos pela World Wide Web não podem ser comparados a nada em termos de grandiosidade. Ela juntou o rádio, a televisão, o jornalismo escrito... tudo pela maior difusão dos meios, um desse o esporte. O problema que veio junto a essas evoluções são a falta de critério, falta de cuidado e notícias errôneas e precipitadas. Fatalidades necessárias. Seja no jornal de segunda-feira, seja na televisão a cabo, seja na Internet Banda Larga ou no famoso radinho de torcedor, o importante é a paixão que o jornalismo esportivo consegue transmitir ao seu público, o qual se vê estreitamente ligado ao amor pelo esporte e as formas emocionantes como ele é trazido até seu espaço.

Por: Fábio, Lara, Lucas, Marcos e Suzanne.


COELHO, P.V. Jornalismo Esportivo. São Paulo: Contexto, 2006. 120 p.


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